quarta-feira, 16 de junho de 2010

O Crack

O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.
O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre. O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.
Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima. A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.
O número de crianças envolvidas por esta droga vem aumentando nos últimos cinco anos. A maioria tem pais usuários de drogas ou ausentes.
O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção. Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam.


segunda-feira, 14 de junho de 2010

A droga de todos os séculos

Há uma grande variedade de bebidas alcoólicas espalhadas pelo mundo, fazendo do álcool a substância psicoativa mais popular do planeta. Obtido por fermentação ou destilação da glicose presente em cereais, raizes e frutas, o etanol (ou álcool etílico) é consumido exclusivamente por via oral. O Brasil detém o primeiro lugar do mundo no consumo de destilados de cachaça e é o quinto maior produtor de cerveja da qual, só a Ambev, produz 35 milhões de garrafas por dia.

O álcool é a droga preferida dos brasileiros, seguido pelo tabaco, maconha, cola, estimulantes, ansiolíticos, cocaína, xaropes e estimulantes, nesta ordem. No País, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas, acontecem devido ao álcool. Motoristas alcoolizados são responsáveis por 65% dos acidentes fatais em São Paulo.

O alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo. Além disso, causa 350 doenças (físicas e psiquiátricas) e torna dependentes da droga um de cada dez usuários de álcool.

O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto quanto a cocaína e o craque); a que mais faz vítimas; e é a mais consumida entre os jovens no Brasil. O índice de câncer entre os bebedores é alarmante, quer por ação tópica do próprio álcool sobre as mucosas, quer por conta dos aditivos químicos de ação cancerígena que entram no processo de fabricação das bebidas.

Síndrome alcoólica fetal (SAF) é o termo utilizado para descrever os efeitos comumente observados nos filhos de mães alcoólatras: tamanho pequeno, face anormal, outras anormalidades físicas e retardo mental. Ocorrência: 1 a 2 casos por mil nascidos vivos.

O vício


Qualquer tipo de vício é devido aos nossos defeitos psicológicos, nossos eus. Esses eus se mantêm vivos e alimentam-se cada vez que cedemos ao vício, seja fumando um cigarro, ingerindo álcool ou utilizando algum outro tipo de entorpecente ou substância alucinógena. Embora não seja especificamente tratado aqui, outros vícios como o jogo, a prostituição, o fumo, etc., têm a mesma causa, efeito e solução.

O mais grave é que sempre que é alimentado o ego vai ficando mais forte e com isso tem maior poder de controle sobre o viciado, agindo em sua psique e sobre seu organismo, obrigando essa pobre pessoa a voltar a cair no vício e assim tornar a alimentar esse defeito.

É fácil concluir que isso vai se tornando uma “bola de neve”, um problema que inicialmente era pequeno se transforma em algo totalmente sem controle. Por esse motivo é que as pessoas tornam-se viciadas apenas experimentando poucas quantidades no inicio, pois crêem que podem largar o vício tão logo queiram. Isso é um grande erro, pois mesmo com essas pequenas quantidades o defeito psicológico já é criado e alimentado e, muito lentamente, vai se robustecendo e evolvendo sua vítima até que tenha o controle sobre essa pessoa. Quando a pessoa se dá conta do problema o vício já está muito forte.

Adolescente é acorrentado pela mãe por ser viciado em crack

Um adolescente de 16 anos foi acorrentado na cama pela mãe em Caxias do Sul (RS) e foi internado em uma clínica de desintoxicação em Porto Alegre. A mãe diz que o prendeu para tentar protegê-lo, porque ele é usuário de crack. A mulher de 36 anos contou que prendeu o filho para evitar que ele usasse crack. “Não é fácil chegar ao ponto de acorrentar o próprio filho, mas foi o único meio que encontrei para segurá-lo em casa. Eu só estava preocupada em mantê-lo longe da droga”, afirma. “Meu filho sabe que foi para o bem dele e aceitou, não ficou revoltado.” Auxiliar de produção em uma metalúrgica, a mãe do adolescente explicou que o jovem quer ajuda para largar o vício. “Ele está motivado desta vez, mas sozinho não consegue. Eu sofro, mas tenho pena dele quando me olha e fala ‘mãe, me ajuda, porque o crack é mais forte que eu’”, diz. O jovem já havia sido internado antes, mas fugiu da clínica. O adolescente começou a usar maconha aos 12 anos, por influência de amigos, e hoje é usuário de crack, segundo a mãe. Para sustentar o vício, ele acabou vendendo eletrodomésticos e objetos da casa, além de roupas e sapatos. “Ele vendeu tudo o que eu tinha, até chinelo de dedo usado”, afirma a mãe, que já teve de buscar o filho na delegacia à noite porque ele foi preso por andar só de cuecas na rua. Para ela, o momento mais difícil foi quando chegou em casa um dia e não encontrou nada. “Eu tive aquele choque, pensei que a casa tivesse sido assaltada. Sumiu a TV, o DVD, o microondas, eletrodomésticos, minhas roupas e até brinquedos da minha outra filha, que tem 6 anos”, diz. “Pensei que tivessem levado meu filho e foi um alívio quando ele voltou, apesar de ter sido ele mesmo que vendeu tudo que tínhamos.” A mãe do jovem diz que gasta quase todo o salário de R$ 600,00 para pagar despesas do filho e dívidas acumuladas por causa do uso de drogas. “Ele já foi internado antes e tive de arcar com parte dos custos. Não tinha dinheiro para a comida, então tinha de jantar com minha filha na casa do meu sogro”, diz a mulher, que é separada, mas afirmou receber ajuda financeira e apoio emocional do pai do adolescente.

Papel familiar

Se no decorrer de anos de convivência as relações familiares forem bem constituídas e solidificadas, dificilmente o uso de drogas virá a se tornar um problema. Por outro lado, se a qualidade dos relacionamentos for precária, os pais deverão ficar atentos não apenas ao problema das drogas mas também a outros aspectos da vida familiar. Infelizmente, quando isso acontece, os pais nem sempre têm consciência do distanciamento que existe entre os membros da família. É freqüente que nessas circunstâncias os pais assumam atitudes autoritárias perante os filhos, aumentando ainda mais essa distância. Diante dessas dificuldades, os pais devem recorrer a outras pessoas que possam ajudá-los.

Motivos a seguir o caminho das drogas

  • Busca de uma sensação prazerosa.
  • Curiosidade.
  • Desejo de pertencer á “turma”.
  • Problemas sócio-econômicos.
  • Fuga de problemas e da realidade.
  • Descontentamento com a sociedade de consumo.
  • Falta de diálogo entre pais e filhos.
  • Dificuldade de relacionamento com outras pessoas.
  • Falta de informações precisas sobre drogas.
  • Ansiedade.
  • Influência de traficantes.
  • Influência de familiares e pressão de “amigos’’.

Diferença de drogas lícitas e ilícitas


Drogas lícitas são aquelas permitidas por lei, as quais são compradas praticamente de maneira livre, e seu comércio é legal. Drogas ilícitas são as cuja comercialização é proibida pela justiça, estas também são conhecidas como “drogas pesadas” e causam forte dependência.


Entre as drogas lícitas estão os medicamentos em geral (os quais só são permitidos sob prescrição médica), o álcool e o cigarro. Já entre as principais drogas ilícitas estão a maconha, a cocaína, o ecstasy, o crack, a heroína. Existem ainda outras substâncias que causam dependência, mas que são vendidas livremente para outros fins como a cola de sapateiro e o hypnol. Há diversas outras drogas que também são utilizadas da mesma maneira e algumas delas ainda nem são conhecidas pelo ministério da saúde e pelas autoridades judiciais.